Resenha da duologia "Broken Dolls - Heather C. Leigh"

Eu sou uma viciada em heroína. Uma drogada. Uma prostituta. Vou fazer qualquer coisa para conseguir a minha próxima dose. Qualquer coisa. Incluindo caminhar direto para a propriedade do mais cruel e temido traficante de drogas de Austin para implorar por alguma H. Eu não sei o nome dele, só sei que as pessoas o chamam de Boss. Oh, e que ele não vai pensar duas vezes antes de colocar uma bala na minha cabeça. Mas como eu disse, vou fazer qualquer coisa para conseguir a minha próxima dose. Mesmo que isso me custe a vida. Ou a mude para sempre.

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Primeira resenha do ano, e estou um pouco chateada porque em quase 20 dias corridos eu li apenas três livros. Mas logo eu vou voltar a todo vapor. Peguei essa indicação de um blog, e de cara gostei da sinopse. 

Miri é uma viciada em heroína, e precisa desesperadamente da próxima dose. O cara que ela vive junto desapareceu e Miri não sabe mais o que fazer para conseguir alimentar o vício. Então ela decide encarar o chefe do tráfico em Austin e tentar a sorte conseguindo um pouco da droga, ou pelo menos uma resposta pelo desaparecimento do namorado.

Boss é um traficante muito temido pelos homens da rua e seus empregados. Ele tem um passado sombrio e quando se depara com Miri, sua fachada de homem mal escorrega por um tempo, e ele não consegue deixar essa moça corajosa que teve a ousadia de aparecer em sua casa, morrer na rua.

A sinopse é muito instigante, mas o livro em si não trabalha muito o tema como eu acho que deveria ser trabalhado. Não me surpreendeu muito em originalidade, já que é basicamente homem mal e uma donzela indefesa. Também não me surpreendeu o cara ser traficante, já que li alguns outros do tipo. Mas a originalidade ficou por conta da protagonista que é viciada. E a história retrata muito bem o que uma pessoa viciada é capaz de fazer para conseguir uma pequena dose de droga.

O livro se arrasta entre Boss cuidando de Miri, e a tirando aos poucos das drogas. Ele cuidando de seu negócio e mostrando o quanto pode ser cruel. E o começo de um envolvimento amoroso.

Não posso dizer que amei o livro, mas posso dizer que passei bons momentos o lendo. E que a escrita te prende do início ao fim.

Eu vendo drogas. Heroína para ser específico. E eu sou bom pra caralho no meu trabalho. O suficiente para traçar o meu caminho para o topo, controlando toda a oferta de Austin. Mesmo que eu tivesse que matar o chefe anterior para fazer isso. Eu faço o que tem que ser feito. Nunca me importei com as consequências porque eu nunca tive nada a perder. Até que eu conheci Miri. Minha boneca. Ela é minha fraqueza e de alguma forma, meus inimigos descobriram sobre ela. Se eles a machucarem, vão se arrepender do dia em que ouviram o meu nome. Boss. Eles me chamam de Boss por uma razão. O que eu digo é lei, incluindo o preço que coloco sobre as cabeças de quem se atreve a foder com o que me pertence.

O fim do primeiro livro é tenso e nos deixa ansiando pela continuação. Agora Jag (depois que os dois se conhecem melhor ela passa a chamar pelo nome) terá que lutar contra seus inimigos para proteger a mulher que ama.

Posso dizer que o segundo livro também não me surpreendeu em nada, mas eu acabei o lendo por pura curiosidade já que o primeiro terminou de uma forma tensa. Eu esperava mais crueldade de Jag ao tratar de seus inimigos, já que ele se esforçou tanto no primeiro livro para mostrar do que é capaz.

Mas graças a uma boa escrita, o livro até pode parecer cansativo, mas o instiga o suficiente para ler até o final. O que para mim é muito valido já que não gosto de abandonar livros pela metade.

 "Boss, não pedia desculpas. Eu fazia o que eu queria, quando queria, a quem eu queria. Rastejar aos pés de uma mulher faria meus homens perderem o respeito por mim. Neste negócio, o respeito vinha antes de tudo, mesmo do que eu queria para mim."