Maud os abandonou assim que a Jennie nasceu. Logo no inicio vemos um Aydan magoado e cheio de questionamentos de como ela teve coragem de deixar a filha para trás. Mas ele está disposto a fazer tudo o que for possível para ser um ótimo pai e suprir a falta da mãe. Mesmo que ele ainda sinta falta dela todos os dias.

O livro é intercalado entre presente e passado. Os capítulos do presente são narrados pelo ponto de vista do Aydan, e vemos como essa nova realidade funciona pra ele, para os amigos e uma bebê na casa. Mas com o passar dos dias, vemos que a Maud vai voltar para a vida dele de uma forma que ele não esperava, e ele vai ter que decidir se decide deixar ela se aproximar da filha.

Enquanto isso, os capítulos do passado são contados pela Maud, e mostra como os dois se conheceram, e como chegaram ao ponto em que ela engravidasse, as reações de cada um e o porque ela os deixou. Mas mesmo que o passado conte muito sobre quem a Maud é, ainda sim é no presente que ela revela muito mais sobre o seu passado, a curiosidade sobre o que aconteceu com ela dura pela maior parte do livro.

Eu gostei desse livro do inicio ao fim. Sem dúvida foi um livro que não só fugiu do clichê mas entregou tudo o que eu gostaria de ler em um romance com pai solteiro. Foi o melhor desse plot que já li na vida.

Desde o começo vemos o Aydan cuidando da Jennie junto com os amigos, e a rotina caótica deles é descrita com riqueza de detalhes. A autora nos faz ficar imersos em risadas fofas, primeiras vezes em que o bebê faz algo, dores de dentes nascendo... e ver a forma como o Aydan está aprendendo mas já tem certa experiência por ter cuidado dela já a alguns meses, faz com que fixe bem a imagem de um jovem jogador como pai amoroso.

Já sobre a Maud, a história não é clichê. Na maioria das vezes vemos o pai ser a pessoa que abandona, e aqui o machismo que está enraizado em nós com certeza grita em algum momento "como uma mãe pode abandonar um filho?" E sim, tudo bem, a pergunta é valida. A mãe é quem carrega o filho por nove meses, amamenta, e isso tudo já é uma ligação única e inegável... mas porque não questionamos com o mesmo afinco quando é o pai que vai embora?

Então só pela história sair um pouco do padrão e me fazer sair da zona de conforto eu já estava disposta a olhar com atenção pra história da Maud. E o que eu encontrei? Uma história linda e me simpatizei com ela muito mais do que imaginei que fosse no fim das contas.

Mas nem só de emoção e fraudas se mantém esse livro viu, se prepara porque as cenas hot pegam fogo. A autora com certeza estava inspirada para escrever porque olha, a química desses dois, e o tanto que eles se pegaram quando se conheceram, senhor... (eu amei)

Eu estava tão ansiosa pela história do Hendrix, e finalmente ela chegou. Se você leu o primeiro livro (e amou assim como eu) sabe que ele é o irmão mais novo do Zepp Hunt e que juntos eles roubavam carros e outras coisas pra manter a casa em que moravam, já que eram só os dois e mais dois amigos que andam com eles. Além disso eles sempre foram os bad boys da escola, mas após o Zepp ser preso, o Hendrix precisa pagar as contas da casa sozinho, o que está sendo bem difícil. É quando ele decide alugar um quarto da casa pra ter um dinheiro extra.

Eu não lembro se foi citado nos primeiros livros (acredito que sim, eu que esqueci) mas a protagonista desse livro, a Lola, ela é alguém do passado dele. Já no começo dá para perceber que ela o abandonou e agora dois anos depois voltou para a cidade e para a escola de Dayton.

Lola tinha uma mãe viciada em drogas, e aos dezesseis anos, ela e a irmã foram levadas para uma casa de apoio. Não só isso, mas algo bem ruim aconteceu com ela, e fez com que ela precisasse se afastar do Hendrix para protegê-lo.

A volta dela desperta a paixão que sempre existiu entre eles. A conexão dos dois é forte desde criança quando eles eram apenas melhores amigos. Conforme foram crescendo o sentimento foi mudando de forma natural até que eles viveram todo o tipo de experiências juntos. (eu amei cada detalhe sobre o passado deles)

É claro que não é saudável e nada correto achar lindo um casal que rouba junto ou é tão possessível quanto esses dois. Mas as autoras conseguem trabalhar tão bem essa questão da pobreza de Dayton nessa série, que você quase se vê passando necessidade junto com eles e tendo que achar uma solução rápida pra eles pagarem as contas. Já sobre o ciúmes, é tóxico a forma como eles reagem a possibilidade do outro estar com outra pessoa? É. Mas desde que eu ainda entenda que isso na vida real não é bom, ta tudo certo. (me deixa com meus mocinhos possessivos, rss). Não posso negar que amei a violência da Lola hahaha e é engraçado que isso excita o Hendrix.

Eu sempre amei o jeito excêntrico e o humor peculiar do Hendrix, mas aqui ele não só mostrou esse lado dele, como também mostrou que é forte, leal, protetor, e ama a Lola com toda as forças, mesmo que em certo momento parecesse que era ódio. 

A história deles é linda, é triste, mas a forma como eles reencontram e tem que "sobreviver" a essa realidade em que vivem juntos, é ainda melhor.

As cenas hots continuam de tirar o fôlego, os diálogos continuam me fazendo rir (é sério, parece que eu sempre me choco com a criatividade dessas autoras), o plot sempre me emociona, e eu fiquei presa na química desse casal desde a primeira vez que eles se reencontram no mercado e ele dá dicas pra ela roubar um absorvente, rss. (ele disse que odiava ela, mas deu um jeito de ensinar como ela não ser pega...)

Esse livro já começa com a Poppy correndo perigo e descobrindo não só sobre um pouco do seu passado mas também sobre uma pessoa que os traiu. O começo é frenético, já que mesmo depois de tudo o que aconteceu no final do livro anterior, a Poppy ainda continua tendo que sobreviver e voltar para o Casteel.

Mas acontece, que após esse pontapé inicial, o livro vai voltando para um ritmo mais lento, onde a Poppy vai começar a se conhecer mais e a aprender o quão forte ela é. E enquanto isso, ela o Casteel deitam e rolam na cama, rss. Esse livro assim como o segundo tem várias cenas hot muito bem escritas, e que mostram a química que esses dois tem. (dessa parte eu não posso reclamar hihi)

Eu amei a construção e evolução da Poppy sobre assumir a coroa. Aos poucos ela passa de uma menina insegura e sem certeza nenhuma, para uma mulher forte e que sabe o seu lugar. Algumas cenas são de arrepiar.

Apesar da luta dentro dela em saber que o poder que carrega pode ser usado contra inocentes em algum momento, ela ainda consegue administrar bem quando necessário, e mesmo em situações de descontrole ela consegue voltar a si. 

Já sobre as revelações, eu sinto que não só tem informações demais sendo jogadas, como se torna confuso, já que cada hora a Poppy é cogitada como filha/neta de alguém... será que ela é uma Deusa? Será que é uma divindade? Ela ascendeu, ou não?  

Sinto que terminei o livro mais confusa do que comecei, então acho que a autora poderia ter sintetizado melhor essas novas revelações pra que não ficasse tão confuso e mudassem tanto ao longo do livro. Mas fora isso não tenho do que reclamar. Inclusive mesmo sendo um livro grande, sinto que a escrita continuou fluindo bem pra mim.

Outro ponto que não posso deixar de comentar, é que estou amando a interação da Poppy e do Casteel com alguns outros personagens como o Kieran, a Vonetta e o Neil. São sempre divertidas ou carinhosas, e eu tô amando essa amizade que ta se formando.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre essa série, saiba que é confusa sim e muitos momentos, e que provavelmente você vai deixar passar muita coisa, mas ela é incrível. É um universo marcante, com personagens muito bem construídos e mesmo que haja muito romance, ainda sim tem uma fantasia tão quão importante.

Mas se você já leu, me conta nos comentários o que achou, vou adorar saber. Beijos e até a próxima ;*

Livro na Amazon: A Coroa de Ossos Dourados

No final do primeiro livro, a Poppy descobre que na verdade está sendo capturada pelo Hawke (ou Castel) e que não vai chegar a capital para encontrar com os Ascendidos. E não só isso, como ela descobre que ele é o príncipe dos Atlantes, e que ela ouviu falar dele a vida toda como "o rei das trevas".

Eu nem sei ainda como colocar bem em palavras o que seria um atlante. Mas pra exemplificar, eles tem presas e podem morder e se alimentar como vampiros. Mas dentro desse universo eles não são como os "vampiros" de fato da história, e sim os Ascendidos.

Os Ascendidos eram um mistério no primeiro livro, mas agora ficou bem claro que eles sim são tidos como vampiros, já que não andam sob a luz do sol, e sentem uma sede incontrolável de sangue. Além de tudo, descobrimos que aquele ritual em que as famílias entregavam os seus terceiros filhos aos deuses, era nada mais nada menos que entregar os filhos para a morte.

Esse livro começa com a Poppy bem tensa e nervosa com tudo o que descobriu. Por um lado ela está curiosa e ainda um pouco desconfiada de tudo o que vem aprendendo com o Castel, mas acontece que ela também precisa lidar com a traição de ter sido enganada por ele, já que os sentimentos entre os dois estava ficando bem mais intensos.

Isso porém não impede com que ela continue conhecendo e se apaixonando por ele. Enquanto eles estão parados em uma vila ao longo da estrada, eles tem tempo pra discutirem bastante, e fazer muitas coisinhas interessantes, rss..

Preciso dizer que a autora sobre criar um segundo livro perfeito. Ela não só continuou desenvolvendo o relacionamento dos dois muito bem, como também colocou uma jornada de acontecimentos impressionantes nessa história. A Poppy passa por um processo de auto conhecimento e aceitação sobre essa nova realidade que é incrível. As cenas vão ficando cada vez mais empolgantes, e as batalhas que eles vão enfrentando pelo caminho são épicas.

Eu amei e favoritei esse livro com tanta força, que acredito que ele vai ser um forte candidato a melhor livro do ano pra mim. Eu fiquei presa em cada palavra, cada diálogo espirituoso entre a Poppy e o Castel, e fiquei ansiosa por cada interação entre eles, e não só eles, como o Kieran também, que promete se envolver ainda mais com esses dois (só não digo como, rss)

A forma como a Poppy é violenta e responde sempre ameaçando o Castel e o Kieran é muito divertida. Eu me vejo muito fazendo isso. Porque da pra ver que por ter uma certa timidez ela responde dessa forma pra desviar a atenção da reação dela rss, eu amo.

Se você ainda não leu essa série, e gosta tanto de romance quanto de fantasia, eu super recomendo. Esses livros não deixam a desejar em nenhum aspecto. Aqui nesse volume tem muito da parte fantástica e muitas coisas novas sobre esse mundo foram apresentadas. E por mais que eu possa achar que são muitas informações novas, eu não me senti confusa como achei que ficaria. Aos poucos acho que to pegando bem.

Bom é isso, se ainda não leu, corre ler. Mas se você já leu, me conta aqui nos comentários o que achou, que vou adorar saber. Beijos e até a próxima ;*

Livro na Amazon: Um Reino de Carne e Fogo

Connor e Aalyah se conhecem na noite de halloween quando após insistência da colega de quarto dela a Aalyah acaba decidindo dar uma volta, já que faz um tempo que ela está sofrendo pelo ex namorado que a traiu.

Esse primeiro encontro deles é incrível. Com poucos minutos de conversa eles percebem que o assunto flui pra todo lugar, e que eles tem uma conexão que poucas vezes encontramos na vida. É um dos melhores primeiros encontros que já li NA VIDA. Em uma mesma noite eles vivem momentos divertidos, intensos e rola alguns pequenos momentos de tensão sexual que me fizeram torcer pra que eles ficassem juntos logo. 

Acontece, que o Connor está em um momento onde todo o foco dele está voltado para o trabalho e para realizar seus sonhos. Já a Aalyah precisa superar o ex que deixou ainda mais traumas do que ela já tem. Ou seja, não é o melhor momento pra eles darem uma chance a um relacionamento. Então eles decidem que não vão frequentar os lugares em que passaram juntos, e vão deixar para o destino decidir quando eles devem se encontrar de novo.

E o destino decide. Ele faz com que eles se encontrem dois anos depois, quando a Aalyah está noiva de um parceiro de negócio do Connor, e ela está prestes a se casar com ele e se mudar para a California. Só que quando Connor descobre, ele sabe que ela está prestes a fazer a pior escolha da vida dela ficando com ele.

Assim como o primeiro livro, esse não poderia faltar um drama (como um bom e velho livro da Brittainy, né?!) mas eu amei as reviravoltas dessa história ainda mais do que as do primeiro. O plot logo no inicio me deixou chocada, e mesmo sabendo que o final seria clichê, eu curti essa história do inicio ao fim.

O que mais amei nesse livro, é que o Connor é um personagem tão amável, e as vezes a gente precisa de um mocinho bonzinho assim pra dar uma variada nessa penca de homem ogro que a gente lê. E ele superou todas as minhas expectativas. Ele é divertido, determinado, amoroso, sonhador, leal e com certeza se tornou um crush literário da vida. Além de tudo ele não teve um passado fácil, já que ainda no primeiro livro vimos que a mãe dele lutou por muitos anos contra o câncer, e ela era tudo o que ele tinha. Então o medo de perder a pessoa que ele mais amava e ficar sozinho era constante na vida dele.

Já a Aalyah também teve um passado traumático. Ela viveu em abrigos e lares temporários, e só encontrou alguém que a apoiou na adolescência. Ainda sim ela continua se sentindo sozinha, e seu maior sonho é ter uma família e ser amada. 

Aaah, e não posso deixar de falar que o Damien que é um dos personagens secundários (e protagonista do próximo livro) já me fisgou. Estou bem curiosa sobre o livro dele. 

Alguns pontos são clichês, mas esse livro conseguiu se desvincular das semelhanças que o Tempestade do Sul e o Vergonha tem. A premissa é diferente, os plots são diferentes, mas ainda sim tem tudo o que a gente ama em um livro da Brittainy, personagens que nos conectam, dilemas reais mesmo que em situações fictícias, e diálogo divertidos de um casal com química suficiente pra nos fazer sorrir e suspirar.

Se você ainda não leu essa série da autora, eu indico demais que você leia. Está sendo uma leitura deliciosa, e tem grandes chances de entrar para os melhores livros do ano. Mas se você já leu, me conta nos comentários o que achou, vou adorar saber. Beijos e até a próxima ;*

Livro na Amazon: Luzes do Leste

Fazia tempo que eu não lia nada da Brittainy. Acho que o último, foi o livro Vergonha, que eu amei por sinal. Mas desde que saiu essa série Bússola e eu via tantas pessoas comentando sobre e falando bem na maioria das vezes, fiquei bem curiosa para ler e ver se eu ia gostar também.

A Kennedy vive com o marido, e já no comecinho do livro dá para perceber que ela perdeu a filha. E que apesar do marido já ter seguido em frente, ela ainda tem crises e sofre todos os dias com a sua ausência. E não só isso, mas o marido claramente é um babaca incompreensivo, que só sabe falar abobrinha pra ela.

Depois de um capítulo intenso, que me causou raiva e me fez chorar (sim, no primeiro capítulo), a Kennedy acaba indo até a casa da irmã que ela não vê a mais de um ano. Só que como a irmã acabou de se casar e está indo para a lua de mel, ela oferece uma casa em que ela e o marido reformaram para vender para a Kennedy ficar e poder recomeçar a vida, e quem sabe superar o passado.

Nesse ponto conhecemos essa cidadezinha que está cheia de fofoqueiras, e aos poucos a Kennedy vai conhecendo os moradores e logo de cara já encontra o Jax, que é o cara ranzinza da cidade (qualquer semelhança, é mera coincidência, rss, ou não). E mesmo ela tentando ser simpática com ele, fica claro que ele não ta muito afim de fazer novos amigos.

Jax é grosso na maioria das vezes, mas esconde uma história de vida bem tensa. Aos poucos vamos vendo flashs do passado onde conhecemos mais da relação dele com a mãe, o irmão e o pai. E é justamente por causa da pressão que o pai colocava nele, que muitas coisas desandaram e saíram do controle. Já no presente o pai está doente e internado, e o Jax trabalha e cuida da empresa de encanamentos que era do pai, junto com o Connor que é o auxiliar dele.

Bom, mas vamos pra o que interessa que é sobre o que achei do livro, não é mesmo?

Primeiro preciso dizer que sim, o livro tem uma base de premissa muito parecida com a de Vergonha. A mocinha que está passando por um momento horrível, vai para uma cidadezinha conservadora e cheia de gente enxerida, e conhece o cara babaca que tem um passado traumático. Tão clichê... mas tão gostoso.

Sim, eu amei esse livro mesmo sentindo algumas vezes que era muito parecido com o outro. Só que por mais que em alguns momentos eu me lembrasse, ainda sim sinto que a autora conseguiu trazer personalidade para a história com novos personagens secundários, como o Connor, que promete muito no livro dele.

É um livro que me emocionou muito no inicio. Ao longo da leitura não senti vontade de chorar de novo, mas fiquei bem comovida com toda a situação, e o plot no final foi bem chocante. 

Se você ainda não leu essa série Bússola da autora, eu só li esse primeiro livro, mas já recomendo muito, pretendo continuar com certeza. Mas se você já leu, me conta nos comentários o que achou, vou adorar saber. Beijos e até a próxima ;*