Resenha do livro "Indomável - S.C. Stephens" (Rock Star 5)

novembro 01, 2017

Ser o baixista da banda de rock mais famosa do mundo proporcionou muitas vantagens para Griffin Hancock: uma bela casa, um carro veloz e, o mais importante, sua incrível esposa Anna. A única coisa que a fama não lhe trouxe foi um refletor focado apenas nele. Anna o aconselha a ser paciente, e diz que seu talento vai acabar por lhe trazer isso. Só que Griffin está farto de esperar pela oportunidade de brilhar por completo. De forma inesperada para todos, Griffin toma uma decisão chocante e resolve assumir o maior risco de sua vida. Subitamente ele se vê debaixo de novos refletores, luzes, câmeras e… caos — algo que acaba por levar ao limite o seu relacionamento com Anna. Sua compreensiva esposa sempre considerou sexy o comportamento imprevisível do marido, mas, de repente, sentimentos de dor começam a transparecer em seus olhos, e isso coloca a alma de Griffin em uma espiral de desespero e infelicidade. 
Justamente quando o reconhecimento do seu talento está ao seu alcance, a pessoa que ele mais ama no mundo pode estar lhe escorrendo pelos dedos.

Se você não leu os primeiros livros, clica nas resenhas anteriores para conferir:

Intenso Demais - Complicado Demais - Perigoso Demais - Rock Star

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Depois de ter lido os livros da série Rock Star a muito tempo. E de terem entrado de cara para os favoritos, eu esperava por lançamentos dessa autora, o que ela fez com o livro anterior que conta a história do primeiro pelo ponto de vista de Kellan.

Dessa vez ela volta para continuar a história pelos olhos de Griffin, o que já gerou grande expectativas pois a maioria que leu a série até agora o acha um personagem escroto, que leva tudo para o lado sexual e está sempre fazendo alguma piada sem graça ou irritando alguém.

Posso dizer que o livro não atendeu a "todas" as minhas expectativas. Como sou apaixonada por Kellan e Kiera esperava um vislumbre um pouco maior dos personagens e do restante da banda. Mas tive alguns para alimentar minha saudade.
Griffin sempre teve um ego maior que o mundo, e acha que é o melhor homem do planeta terra. Que todos deveriam acordar e agradecer por tê-lo em suas vidas. Só isso já é motivo para se ter ranso do cara.

Nesse ponto da vida, após já estarem produzindo o terceiro álbum da banda, ele já está cansado de viver na sombra de seus colegas. Ele quer ser o centro das atenções, está sempre com inveja do status que Kellan tem por ser vocalista, vive pedindo por uma chance de aparecer mais nos shows fazendo algum solo na guitarra, e sempre leva um não de cara.

Juro que de tanto o cara levar não eu acabei ficando ofendida junto. E acredito que era justamente o que a escritora queria passar. Que mesmo sabendo que ele é um cara diferente, que anda sempre desligado, não se dedicava nem um pouco a banda, nunca participava da criação das músicas e dos álbuns, apenas aparecia para tocar e ainda sem vontade, que mesmo depois de tudo isso, ele ainda merecia uma chance. E acredito que se ele não fosse o causador de tanta merda que acontecia, ele teria crédito com seus colegas e eles o ouviriam mais. É mais ou menos aquela história de o que se planta se colhe, sabe?!

Então algo acontece e ele acaba saindo da banda achando que é o ponto onde tudo vai mudar em sua vida e o sucesso exclusivo virá. Mas como ele sempre foi desligado para tudo, vemos o quanto sua vida vai a ladeira abaixo. É o momento que peguei mais raiva dele. Por que alguém me explica por exemplo, como pode alguém assinar um contrato sem ler até o final?! (Assim não da pra te ajudar amigo)

O livro foi basicamente uma leitura de 400 páginas de desespero tentando entrar na história e dar uns tapas na cara dele pra ver se ele acordava pra vida. Em muitos momentos ele teve bons conselhos mas resolveu não seguir nenhum. Apenas seu ego. E isso foi persistindo até que ele chegou ao fundo do poço. E posso dizer que a capa representa muito bem esse livro. É basicamente ele nesse momento da vida. Quando acabou de perder tudo.

Mas em meio a tanta agonia e sentimento de impotência ao ler o livro, fiquei comovida em como ele era sentimental mesmo sem saber. Ele nunca reconhecia seus sentimentos, mas eles sempre estiveram ali. A preocupação que tinha com suas filhas, o carinho e paciência que eu não esperava do personagem, e eu fiquei feliz por me deparar com esse seu novo lado. Ele ama Anna com todas as forças, mas apenas nunca a disse a frase "eu te amo".

Quando li seus pensamentos, não me restava duvidas de que ele a venera de todas as formas. Mas ele precisou passar por tudo para aprender a demonstrar esse amor. 
Aah, e mais uma constatação que tive, é que em muitas vezes que ele fala algo idiota, ele realmente tem algo nobre por trás de sua idiotice. Como por exemplo falar algo sexual e nojento para a Raquel porque ela estava prestes a chorar. Foi a melhor forma que ele encontrou de não deixá-la chorar e foi muito fofo pela visão dele.

E a história termina com uma sensação de alivio, ao ver que tudo se encaixa perfeitamente e tudo volta aos eixos. Mas dessa vez melhor do que antes. Griffin já é uma pessoa muito melhor. Continua brincalhão, mas é mais responsável, dedicado, e agradecido por tudo o que tem. 
Foi um longo processo de crescimento e posso dizer que a escritora está de parabéns mais uma vez.
Mesmo sendo um livro grande, eu consegui ler em uns 3 dias. Em alguns momentos fiquei um pouco cansada por saber que ainda tinha muita coisa para ele aprender, mas segui em frente e adorei o final.
Espero que tenha te instigado a essa leitura, realmente vale muito a pena.

Se você já leu, comenta aqui nos comentários o que achou, que vou adorar saber. Beijo, até a próxima ;* 

Quotes

"Eu não queria trabalhar no disco naquele dia. Tinha uma casa cheia de gente, uma esposa cansada, uma filha que provavelmente tramava a morte da própria irmã e uma recém-nascida que precisava de mim."


"Dei de ombros. Eles falavam um monte de merdas às quais eu nem prestava atenção. Geralmente estava muito ocupado, planejando meu momento de grandiosidade."


"Quando me juntei aos D-Bags, alguns anos atrás, imaginei que, quando todos percebessem o quanto eu era fodão, eu iria substituir meu primo como guitarrista principal da banda."


"Com Anna firmemente ao meu lado, não havia nada que eu não pudesse fazer. Eu pretendia dominar aquela cidade, era só uma questão de tempo."



"– Não, eu não sou importante também, eu sou importante. Ponto-final. E vou provar isso."



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