Resenha do livro "Perdida - Carina Rissi" (Série Perdida 1)

Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo e lindo Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos... 

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Comprei os 4 primeiros livros dessa série. E desde quando li a sinopse já sabia que ia gostar. Comprei realmente com a certeza de que não ia ser dinheiro jogado fora, porque um dia comprei a trilogia inferno de Gabriel e fiquei muito decepcionada com os livros. Li muitas resenhas sobre Perdida, e todas elas dizendo que era um romance lindo, fofo e engraçado. E posso dizer que assim foi.

Sofia é uma mulher de 24 anos totalmente ligada ao mundo moderno. Adora tecnologia e assim como estamos acostumados, ela também não vive sem celular. Seus pais morreram quando estava terminando a faculdade, e com muita determinação ela conseguiu terminá-la e arrumar um emprego. Atualmente ela mora sozinha em um apartamento e a única pessoa que ela tem uma relação próxima é Nina, sua melhor amiga. Então um belo dia seu celular cai na privada e ela sai no dia seguinte logo pela manhã para comprar um novo.

Acontece que a vendedora é muito suspeita e a trata de um modo estranho. Diz que ela vai encontrar o que realmente quer na vida, e a vende um celular que diz fazer tudo, mas tudo muito rápido e Sofia sai da loja achando que fez uma boa compra. Mas assim que se afasta da loja ela tropeça em uma pedra e vai parar no ano de 1850, onde conhece Ian. Como pode isso gente?

Agora a minha opinião sobre a história?!

É de que foi refrescante. Embora algumas vezes ficava claro que a situação era um pouco forçada para que aquilo acontecesse conforme o desejo da autora, eu achei a história super divertida e quase impossível parar de ler.

Sabe aquele tipo de livro que você devora em poucas horas porque está instigado a saber o que vai acontecer no próximo capítulo? É exatamente assim que ele é.

Tenho algumas histórias em mente que são mais favoritas do que essa, mas cada uma é única, e ela é perfeita dentro do que foi proposto. Isso não posso negar. Creio também que essa é a primeira vez que leio um chic-list. Não tenho muito o que falar sobre isso porque não tive nenhuma experiência anterior. Mas gostei muito. Achei um romance leve e com um toque sensual. Nada que fosse exagerado ou extremamente erótico. A autora conseguiu me fazer sentir como se estivesse na pele de Sofia. Como seria me perder no passado e ter que enfrentar as dificuldades que haviam na época, desde a falta de tecnologias e invenções simples que estamos habituados, como o "banheiro" por exemplo, até a forma de como nos relacionamos com outras pessoas. E me fez assim como Sofia, me apaixonar pelo Ian.

Com cenas que com o mínimo possível de contato humano nos deixa com aquele frio na barriga e com o rosto vermelho de vergonha pelos elogios que ele a faz sem nem ao menos perceber. 

Ian é um cavalheiro impecável. O bom partido da época. Gentil, engraçado, cuidadoso, responsável e sempre muito respeitador. Também é órfão de seus pais e tem uma irmã de 16 anos que se chama Elisa e é uma gracinha.

Como já discursei demais sobre a história, vou ficando por aqui. Já estou lendo o segundo livro e adorando. Espero que essa história também te encante assim como me encantou. E fico feliz por saber que é de uma escritora nacional e que nossas autoras estão cada vez mais ganhando espaço na nossa estante.

Se você já leu, comenta aqui nos comentários o que achou, que vou adorar saber. Beijo, até a próxima ;* 

"- Contos de fadas podem se tornar realidade, Sofia. Basta que a princesa não lute contra a própria felicidade – falou com a voz intensa."

“Sofia, vou fazê-la entender o que reluta tanto em aceitar”. Eu gemi baixinho, porque, se ele iria se esforçar ainda mais... Eu realmente estaria perdida. Sem trocadilhos.

"Ele tinha razão. Existia o “nós”, eu não sabia dizer desde quando, mas existia. E era forte! Tão forte que talvez me quebraria em duas quando eu voltasse para casa."

"Eu quero tanto tocar você que perco a noção de certo e errado. Que quando você me toca é quando me sinto mais viva. E que quando me beijou, foi como se finalmente minha vida começasse! Que até agora eu estivesse adormecida esperando que você me despertasse."