Resenha do livro "O Portão Dourado - Paullina Simons" (Saga o Cavaleiro de Bronze 2)

No início da guerra, em 22 de junho de 1941, o dia em que Alexander e Tatiana se conheceram, havia três milhões de civis em Leningrado. Na primavera de 1942, apenas um milhão de pessoas permaneciam ali. E o cerco não havia terminado. Depois de deixar Tatiana e Dasha Metanova dentro de um caminhão que seguia pela Estrada da Vida com destino a Molotov, Alexander não tinha nada além de esperanças. Não havia uma única correspondência sequer de Dasha ou Tatiana, nada que indicasse que ambas haviam chegado em segurança a seu destino. Na segunda parte de uma das maiores sagas de amor de todos os tempos, será praticamente impossível conter a emoção ao acompanhar a busca obstinada do ilustre oficial do Exército Vermelho, Alexander Belov, por sua Tatia. E ainda mais arrebatador presenciar se eles conseguirão viver esse intenso amor diante de tantas ameaças, em meio ao cruel cenário da Segunda Guerra Mundial.  

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Chegamos ao segundo livro. Infelizmente desta vez não tem como dar nenhum spoiler do primeiro. O segredo de Alexander já foi revelado, ele não nasceu na Rússia, e sim nos Estados Unidos. Foi com seus pais para a Rússia quando tinha apenas 13 anos. Seus pais apoiavam o regime socialista e decidiram abandonar sua cidadania. Porém não foi tudo como o esperado, eles foram considerados traidores na Rússia e Alexander teve que sobreviver fugindo até conseguir entrar para o exercito com uma nova identidade.

Na sinopse já sabemos que Alexander conseguiu colocar Tatiana e Dasha em um trem para tirá-las de Leningrado. Elas estavam em condições terríveis, beirando a morte, e Alexander não fazia ideia se elas conseguiram chegar a um povoado longe do caos da guerra.

Meses depois do acontecido, ele sai em busca delas. Vai até Lazarevo, um povoado distante que haviam combinado de morar juntos antes. Mas Dasha não sobrevive a viagem e encontra apenas Tatiana.

Este é o momento do livro em que os dois mais aproveitam seu romance. Eles se casam, e moram num pequeno chalé no meio da floresta. Uma vida bem tranquila. Mas nada dura para sempre. Alexander estava de licença do exército vermelho e não me lembro bem mais tinha apenas uns 2 meses de folga. A despedida é horrível, ela quer ir com ele de volta a Leningrado e ele não quer colocá-la em risco. Então eles não fazem ideia de quando se verão de novo.

O livro gira em torno de como a vida de Tatiana se tornou após a morte de toda a sua família, do amor dos dois, e de toda a luta de Alexander no exército. Tatiana é teimosa e acaba indo em busca de Alexander. Os dois quase morrem diversas vezes ao longo da história, e cada situação que eles passam os fortalecem mais. É um livro tão bom quanto o primeiro. A escrita e criatividade não deixam a desejar em nada. Uma história bem contada é maravilhosa. E nesse livro podemos finalmente ver o romance dos dois se concretizar, podem finalmente assumir o amor que sentem, e é lindo.

Se você já leu, comenta aqui nos comentários o que achou, que vou adorar saber. Beijo, até a próxima ;* 

– Alexander, eu sei… você acha que eu não sei? Não tenho nada com isso, mas pense nas coisas que você me conta. Você desejou fugir da União Soviética para a América sua vida toda. Era a única coisa que o manteve vivo, nesses anos do exército. A esperança de que, algum dia, você pudesse voltar para sua casa – disse ela, estendendo a mão em direção a ele. Ele a tomou entre as suas. – Eu tenho razão?

– Você tem razão – disse Alexander. – Mas, então, eu conheci você.  

“Alexander, você é meu primeiro amor. Você sabia?”  Ele apertou seu bumbum, pressionando seu corpo contra o dela, lambeu o sal de seu rosto e acenou positivamente. “Eu sei disso.

“Oh?“

“Tatia, eu sabia mesmo antes de você mesma descobrir.” Ele sorriu. “Antes de você finalmente descobrir a palavra para descrever para si mesma o que você sentia, eu sabia desde o começo. De que outro modo você poderia ter sido tão tímida e inocente?

“Inocente?“

“Sim.”

“Eu era tão óbvia assim?“

“Sim.” Alexander sorriu. “Sua incapacidade de olhar para mim em público e ainda sua total devoção ao meu rosto quando estávamos juntos a sós – como agora,” ele disse, beijando-a. “Seu embaraço com as menos coisas – eu não podia ao menos pôr uma mão em você no bonde sem que você ficasse corada… seus dedos em mim quando eu lhe falava sobre os Estados Unidos… seu sorriso, seu sorriso Tania, quando você corria para mim em Kirov.” Alexander balançou a cabeça com a lembrança. “Que bela prisão você armou para mim com seu primeiro amor.”