Autoras Favoritas: E.L JAMES
outubro 17, 2020
Ao longo desses anos como leitora de romance, pude conhecer a escrita de autoras incríveis. Muitos livros se tornaram favoritos, e aos poucos fui percebendo quais escritoras eram minhas favoritas, mesmo que houvesse algum livro delas que não tivesse se tornado favorito, a maioria acabam sendo favoritados.
Então resolvi fazer posts indicando cada uma delas, e dizendo um pouco sobre o porque ela se tornou uma das minhas favoritas. E hoje vai ser sobre a E.L. James:
Sinopse da autora no Skoob:
E.L. James é o nome de guerra de uma jovem escritora que se tornou um fenômeno literário que assinala um marco na Era Digital.
A consagração veio há pouco, quando ela apareceu no topo da lista dos bestsellers do NY Times, na soma de livros de papel e livros eletrônicos. Em dose tripla. James fez uma trilogia, como Stiegg Larsson.
Primeiro, ela surgiu na internet, pelas mãos de uma pequena editora americana. Depois, o enorme sucesso a empurrou para o papel. Agora, ela vai também para o cinema: a Universal comprou os direitos. Importante: a arrancada foi na base do boca a boca. Não houve campanhas de publicidade.
Qual o segredo?
Comprei no Kindle e li rapidamente 40% — até a contagem de páginas é diferente na internet – o primeiro volume da trilogia de James, chamado 50 Tons de Cinza. (Não sei se seguirei adiante. Meu tempo de leitura é limitado, e tenho que fazer uma seleção severa.
Mas o que li, aliado a uma pesquisa concentrada, foi suficiente para entender o sucesso.
James conquistou milhares de mulheres – o grosso de seu público – com o erotismo feminino. O sexo é farto em sua obra. E fácil de consumir. É como se você estivesse vendo um filme de Hollwood, acompanhado de um saco de pipocas. James não é, literariamente, refinada e sutil como Anais Nin, a grande escritora erótica que foi nos anos 1930 parceira sexual e literária de Henry Miller. É bem mais comercial. Por isso mesmo, seu público é dezenas de vezes maior que o de Anais.
A história, passada em Seattle, gira em torno de um casal dos sonhos, um homem e uma mulher jovens, lindos e ricos – e apaixonados. Ele tem um único problema, que ela vai descobrindo aos poucos: é patologicamente controlador. A outra coisa nova que ela conhece nele depois do casamento é que ele gosta de sexo sadomasoquista. Fora o sexo, o enredo tem a dose certa de suspense: parece haver algo de suspeito nos negócios do herói.
Os especialistas em mercado de livros acham que James abriu a porta para algo de que as leitoras do novo milênio estavam ávidas: histórias eróticas. Ela teria captado o zeitgeist – o espírito do tempo. Alguns prevêem uma enxurrada de romances feminismo eróticos.
Quem é ela?
Há ainda um mistério em torno disso. Até aqui, a mídia não descobriu o nome real de EL James. O que se sabe é que ela é inglesa, mãe de dois filhos, mora em Londres, tem pouco mais de 30 anos e trabalha em televisão.
EL James entrou já na história literária – não pelo talento, mas por ser o sinal mais evidente de que o futuro dos livros, gostemos ou não, é digital.
Sinopse da autora no Skoob:
E.L. James é o nome de guerra de uma jovem escritora que se tornou um fenômeno literário que assinala um marco na Era Digital.
A consagração veio há pouco, quando ela apareceu no topo da lista dos bestsellers do NY Times, na soma de livros de papel e livros eletrônicos. Em dose tripla. James fez uma trilogia, como Stiegg Larsson.
Primeiro, ela surgiu na internet, pelas mãos de uma pequena editora americana. Depois, o enorme sucesso a empurrou para o papel. Agora, ela vai também para o cinema: a Universal comprou os direitos. Importante: a arrancada foi na base do boca a boca. Não houve campanhas de publicidade.
Qual o segredo?
Comprei no Kindle e li rapidamente 40% — até a contagem de páginas é diferente na internet – o primeiro volume da trilogia de James, chamado 50 Tons de Cinza. (Não sei se seguirei adiante. Meu tempo de leitura é limitado, e tenho que fazer uma seleção severa.
Mas o que li, aliado a uma pesquisa concentrada, foi suficiente para entender o sucesso.
James conquistou milhares de mulheres – o grosso de seu público – com o erotismo feminino. O sexo é farto em sua obra. E fácil de consumir. É como se você estivesse vendo um filme de Hollwood, acompanhado de um saco de pipocas. James não é, literariamente, refinada e sutil como Anais Nin, a grande escritora erótica que foi nos anos 1930 parceira sexual e literária de Henry Miller. É bem mais comercial. Por isso mesmo, seu público é dezenas de vezes maior que o de Anais.
A história, passada em Seattle, gira em torno de um casal dos sonhos, um homem e uma mulher jovens, lindos e ricos – e apaixonados. Ele tem um único problema, que ela vai descobrindo aos poucos: é patologicamente controlador. A outra coisa nova que ela conhece nele depois do casamento é que ele gosta de sexo sadomasoquista. Fora o sexo, o enredo tem a dose certa de suspense: parece haver algo de suspeito nos negócios do herói.
Os especialistas em mercado de livros acham que James abriu a porta para algo de que as leitoras do novo milênio estavam ávidas: histórias eróticas. Ela teria captado o zeitgeist – o espírito do tempo. Alguns prevêem uma enxurrada de romances feminismo eróticos.
Quem é ela?
Há ainda um mistério em torno disso. Até aqui, a mídia não descobriu o nome real de EL James. O que se sabe é que ela é inglesa, mãe de dois filhos, mora em Londres, tem pouco mais de 30 anos e trabalha em televisão.
EL James entrou já na história literária – não pelo talento, mas por ser o sinal mais evidente de que o futuro dos livros, gostemos ou não, é digital.
Com essa sinopse gigante, também dispensa muitas apresentações. Conheci ela alguns anos depois do fervo todo que Cinquenta Tons de Cinza fez, quando já estavam adaptando o primeiro filme, e já tinha o primeiro trailer. Assim que assisti, fiquei chocada com aquela promessa de romance que o trailer me fez. E mesmo já tendo ouvido falar da história (pela minha tia, inclusive, que me deu um capitulo para ler anos antes) eu não tinha tido interesse nenhum até então.
Ainda bem que já tinha a trilogia completa para ler, porque eu teria agonizado de ansiedade caso não tivesse. Lembro que li todos em um único fim de semana, começando em uma noite de sexta-feira chuvosa, e terminando no domingo cedo. Li como se tivesse devorando cada página, e suspirando a cada diálogo trocado. Fiquei chocada com as partes eróticas, porque era o meu primeiro contato com esse gênero, e lembro que todas as partes hots eu ficava com cara de vergonha. Ainda bem que li no escuro do meu quarto, bem longe de todo mundo, se não teria virado piada, com certeza.
Como gosto de lembrar da sensação de ter lido esses livros pela primeira vez. Talvez se eu tivesse os lido mais velha, não tivesse causado a mesma impressão, ou se tornado favoritos. Portanto que hoje, depois de ter lido muuuitos romances adultos, eu sei já posso dizer, que considero muitos outros bem melhores que Cinquenta Tons, inclusive em relação a escrita, já entendi que apesar de envolvente, a da E.L James não é uma das melhores (na minha opinião, claro).
Mas o carinho, e a gratidão que eu vou sentir a vida toda por ter conhecido essa história, que me causou a vontade de ler e buscar ainda mais romances para conhecer, eu nunca vou esquecer. Então a autora merece muito estar nessa lista, mesmo que hoje ela não seja mais uma autora que eu anseio pelos próximos lançamentos. (aah, e li o primeiro livro na versão do Grey, e não gostei, achei que não acrescentou muito para a história, então nem li o segundo, posso estar errada e perdendo alguma cena legal que não havia nos três primeiros livros? Posso. Então me conta ai nos comentários se você leu e estou perdendo algo importante, plis)
Li também recentemente o livro independente dela, o Mister, e ele não causou o mesmo impacto que a trilogia me causou. Mas gostei muito, e indico bastante, apesar de não achar a escrita autora entre as melhores que já li, acho que ela sabe bem descrever cenas e situações, e acabo lendo bem rápido.
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Cinquenta Tons de Cinza
Mister
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