Sinopse: Guinevere Beck (Elizabeth Lail) é uma aspirante a escritora, que vê sua vida mudar completamente ao entrar em uma livraria no East Village, onde conhece o charmoso gerente, Joe Goldberg (Penn Badgley). Assim que a conhece, Joe tem certeza de que ela é a garota dos seus sonhos, e fará de tudo para conquistá-la — usando a internet e as redes sociais para descobrir tudo sobre Beck. O que poderia ser visto como paixão se transforma em uma obsessão perigosa, uma vez que Joe não vai medir esforços para tirar de seu caminho tudo e todos que podem ameaçar seus objetivos.

Esses dias eu assisti uma série na Netflix que não podia deixar de vir indicar aqui no blog. E antes de mais nada, preciso dizer que com o tanto de coisas que está acontecendo na minha vida agora, eu não estou conseguindo acompanhar nada, mas quando vi a sinopse e que havia apenas uma temporada com poucos episódios, resolvi encarar, até que maratonei tudo em apenas 2 dias.

A sinopse nos dá uma boa base para entender a que ponto as coisas podem chegar. E para mim, uma fã assumida de Thriller e romances darks, posso dizer que a série acertou em cheio. 

Mas calma lá, não estou dizendo que concordo com o proposto aqui, inclusive analisando bem, acho que romantizam muito o protagonista, que na maioria das vezes acabam diminuindo o peso das suas ações. Mas se você assistir de olhos bem abertos e entender que é apenas uma obra de ficção, pode funcionar e valer muito a pena.

No primeiro episódio já somos apresentados a maioria dos personagens que fazem parte da trama, e ressalto aqui que os coadjuvantes ajudam muito para a história, e não posso expressar o tamanho da minha felicidade quando encontro algum filme/série/livro onde os personagens secundários agregam algum valor.

Outro ponto a favor, é que desde o primeiro episódio somos levados pela curiosidade de saber os próximos acontecimentos e desvendar mais sobre o protagonista que claramente tem sérios problemas psicológicos. E cada episódio é um pico de adrenalina como uma montanha russa de emoções, e acredite, o final é surpreendente. 

Então se você precisa de uma série impactante para começar, pode apostar em "Você". Que VOCÊ não vai se arrepender, hahahahaha (piada ruim, a gente vê por aqui). 

Mas se você já assistiu, me conta nos comentários o que achou, beijos e até a próxima ;*

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Depois de resenha de livros, o que mais tem nesse Blog é TAG tenho certeza. Esse ano passou voando, e eu estou tão ocupada nesse fim de ano que praticamente não estou sentindo o clima natalino. Mas essa é uma época do ano que eu adoro, e eu não podia deixar de entrar no clima e falar mais um pouco sobre livros. 

1 - Arvore de Natal (um livro com capa bonita): O Tatuador de Auschwits - Heather Morris.

Eu coloquei esse livro nessa categoria porque de todos os livros dos últimos tempos eu estou apaixonada por tudo nesse livro. A história baseada em fatos reais, o romance, o enredo, tudo que tem nele me chocou e me cativou. Mas escolhi colocá-lo nessa categoria porque sinto que a capa o representa tão bem, tocou tanto meu coração que eu tinha que citá-lo aqui.

Resenha: O Tatuador de Auschwitz

Sinopse: Com a falência do pai, a jovem bailarina Amalie vê seu estilo de vida luxuoso desmoronar. Mas ela descobre um novo ritmo ao conhecer o dançarino de hip-hop Mikael.

Hoje assisti ao novo filme original da Netflix, Batalhas. De cara fui atraída pela premissa, porque adoro filmes que contém dança, música e romance. E confesso que fazia muitos anos que não encontrava nada como os filmes do gênero que gosto como "No Balanço do Amor" e "Ela Dança, Eu Danço". Então quando vi o trailer de Batalhas eu fiquei muito curiosa. 

O filme é um "romance adolescente" mas que tem mais do que apenas drama, os personagens são cativantes, e embora eu tenha ficado com muita raiva da protagonista algumas vezes, eu consegui sentir empatia pelos seus problemas a ponto de torcer muito pela sua felicidade. 

Não espere nada super profundo ou que tenha uma história grandiosa. Mas o filme me surpreendeu demais por trazer um clichê, mas de uma forma única e natural, com atores e personagens cativantes, com uma trilha sonora impecável e viciante, e com cenas lindas de tirar o folego. Então se você gosta desse estilo de filme, ou apenas quer tentar algo novo ou relaxar por um momento, esse filme é uma ótima sugestão. Creio que é muito fácil se encantar por ele, mesmo que não faça seu estilo. 

Sugiro também que seja assistido legendado. No início estranhei um pouco pois o idioma é Norueguês, mas com apenas alguns minutos eu já gostava do som das palavras e depois de ver apenas um trechinho da dublagem, tenho que insistir que legendado é muito melhor, pois assim a voz dos atores são mais profundas e maduras, e o dublado infelizmente deixou o filme muito infantil, o que acredito eu, pode fazer a experiência toda ser muito diferente ao assistir.

Sobre a trilha sonora como já disse, é viciante. E assim que terminei o filme corri procurar suas músicas. Principalmente uma do final, que com certeza vou ouvir muito nas próximas semanas. E para quem quiser conferir qual é, só clicar no vídeo abaixo que é o clipe oficial da música com algumas cenas do filme. Beijos e até a próxima ;*

Nesse romance histórico, um testemunho da coragem daqueles que ousaram enfrentar o sistema da Alemanha nazista, o leitor será conduzido pelos horrores vividos dentro dos campos de concentração nazistas e verá que o amor não pode ser limitado por muros e cercas.

Lale Sokolov e Gita Fuhrmannova, dois judeus eslovacos, se conheceram em um dos mais terríveis lugares que a humanidade já viu: o campo de concentração e extermínio de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. No campo, Lale foi incumbido de tatuar os números de série dos prisioneiros que chegavam trazidos pelos nazistas – literalmente marcando na pele das vítimas o que se tornaria um grande símbolo do Holocausto. Ainda que fosse acusado de compactuar com os carcereiros, Lale, no entanto, aproveitava sua posição privilegiada para ajudar outros prisioneiros, trocando joias e dinheiro por comida para mantê-los vivos e designando funções administrativas para poupar seus companheiros do trabalho braçal do campo.

Nesse ambiente, feito para destruir tudo o que tocasse, Lale e Gita viveram um amor proibido, permitindo-se viver mesmo sabendo que a morte era iminente.

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Eu não sei nem como começar essa resenha. Mas posso garantir que esse livro foi uma das melhores leituras do meu ano, e com certeza de toda a minha vida. 

Já fazia um tempo que eu estava curiosa a respeito dessa história, pois depois de ler e ver vídeos de resenhas eu sabia que era uma história baseada em fatos reais, e não somente por se passar no período do holocausto, mas sim porque seus personagens e histórias vividas também eram verdadeiros.

O livro conta a história de Lale, um jovem da Eslováquia que vivia despreocupadamente com sua família, adorava as mulheres desde que nasceu, falava cinco línguas e era um bom observador. Mas então Lale precisa deixar seu lar quando os alemães convocam um homem de cada família para trabalhar nos campos da Polônia, e como o irmão de Lale era casado, ele foi em seu lugar.

Depois de uma viagem de quase três dias, em pé, em um vagão lotado, nas piores condições possíveis, ele chega ao maior campo de extermínio que a humanidade já viu, Auschiwitz.

Assim que desce do trem, Lale vê homens caírem de tanto cansaço por terem ficado tanto tempo em pé, e ali mesmo morrerem a tiros por não conseguir caminhar e obedecer as ordens. Mas o que permanecem vivos, tem que passar por uma inspeção. Todos ficam nus, esperando pelas próximas ordens dos oficiais que dizem para onde vão e com o que vão trabalhar.

Mesmo sabendo do que a história se trata, o baque que sentimos ao descobrir junto com Lale como seria esse lugar em que chegou, é enorme. Ele não fazia ideia do que se tratava esse campo, sabia que estava salvando a família de alguma forma, mas nem imaginava o quão monstruoso esse lugar era.

Lale foi levado junto dos outros prisioneiros para os barracões onde dormiam todos juntos, uns em cima dos outros. A comida era uma pequena porção por dia que consistia em uma sopa rala e um pedaço de pão com ferrugem. Mas mesmo assim, deveriam trabalhar em sua capacidade máxima, enfrentar climas adversos, doenças que se espalhavam por todo o campo e ainda passarem despercebidos pelos oficiais que não perdiam uma oportunidade de serem cruéis e matarem a sangue frio. O próprio Lale acaba doente de Tifo, e nesse momento foi a primeira vez a encarar a morte. Mas graças a bondade de um amigo que arriscou a própria vida pra salvá-lo, ele foi notado por um francês que era o tatuador. E assim começou a jornada de Lale como o tatuador de Auschwitz.

Como Lale conseguiu um dos cargos de maior importância entre os presos, ele tinha alguns pequenos privilégios, como um quartinho só seu, uma porção extra de comida (que continha pequenos pedaços de batatas), um cobertor, e também podia andar um pouco mais livremente pelo campo. E como era um homem extremamente bondoso, por muito tempo aproveitou do seu privilégio para trocar dinheiro e pertences achados pelas mulheres, por comida, e assim distribuía o pouco alimento que conseguia com as mulheres e seus amigos "menos privilegiados". 

Em certo dia, Lale quase desiste de ser tatuador por ver que as próximas pessoas que deveriam receber sua marca eram mulheres. Como já disse, Lale sempre amou as mulheres, em todas as suas formas. Ele sempre as admirou, gostou de ouvi-las, conquistá-las e em tê-las por perto. Mas sabe que se não fosse ele a fazer o trabalho, outro o faria, e poderia não ser tão cuidadoso em infligi-las uma dor ainda maior. Nesse momento, quando Gita, uma jovem de olhos quase negros se senta a sua frente e estende o braço a ele, enquanto ele marca o número em sua pele, ela acaba marcando seu coração.

Desde o dia que chegou, Lale promete a si mesmo que vai sobreviver, mas com a entrada de Gita em sua vida suas forças se renovam, e agora ele quer conquistá-la, mantê-la viva além de sobreviver, para que eles possam ser felizes um dia longe desse lugar horrível. 

De cinco anos em que o campo de concentração esteve em atividade, esse casal sobreviveu nele, por três longos anos. E nesse livro vemos como foram os dias para essas duas pessoas que enfrentaram extremos para ficarem juntos. E sabendo de que essa história é real, a lição que tiro, é de que o amor é a força mais poderosa que existe.

Não tenho palavras pra descrever quão emocionada fiquei com cada descrição de Lale. Era como se estivesse vendo tudo acontecer pelos olhos dele, ou estivesse sentada junto a ele, ouvindo-o contar como foram seus dias mais sombrios, e também sobre o amor que o deu forças para sobreviver a esse inferno. 

Essa história surgiu quando a escritora Heather Morris conheceu um homem na austrália que disse: "Minha mãe faleceu, e meu pai tem uma história a contar". Durante três anos, Heather se encontrou com Lale de duas a três vezes por semana, para ouvir o que ele tinha a dizer. E a primeira coisa que disse foi: "Quão rápido você pode escrever? ...preciso me juntar a Gita".

Lale sempre teve medo de contar sua história e de Gita. Como foi o tatuador de Auschwitz (e Gita foi transferida para uma área administrativa que cadastrava fichas, já que Lale com seus pequenos benefícios, conseguiu ajudá-la a mudar seu trabalho para mantê-la aquecida), Lale tinha medo de que após a guerra acabar, fossem acusados de serem colaboradores da SS. E mesmo que nos documentos conte que eles trabalhavam em cargos administrativos no campo, eles não passavam de prisioneiros como todos os outros. Então somente após a morte da esposa ele conseguiu dizer ao mundo tudo o que passou. E o fim do livro onde a autora explica como ele foi escrito, é onde a ficha cai, e todo o choro que você ainda não tinha colocado para fora vem como uma enxurrada. 

A cada página, uma ferida é aberta, a cada situação contada pelos olhos desse homem que viveu de perto em tudo isso, um sentimento de impotência e uma dor profunda se instala. Uma empatia enorme cresce em mim a cada livro que leio sobre esse período da humanidade. E cresce também o medo, por saber que isso tudo começou por política, e por saber que a política, autoritarismo e o preconceito têm o poder de chegar a extremos como esse.

Indico esse livro a todos que gostam de um bom livro, independente de conter romance. É uma história real que vale a pena ser lida por todos, ser contada para todos, e acredito que quanto mais ela se espalhar, mais pessoas vão poder ser tocadas como fui, e talvez melhorar sua empatia com o próximo e entender melhor esse período tão triste da história. 

Obrigada por ler essa resenha enorme, que jamais poderia ser feita com poucas palavras, e deixo no fim pequenos trechos do livros que me emocionaram ou me tocaram de alguma forma. 

"Estamos na merda, mas não vamos permitir que nos afoguemos nela" 

" - Nós usamos a estrela amarela.

  - Sim, você usa a amarela, seu crime é ser judeu."

"A política nos ajuda a entender o mundo até não o entendermos mais, e, depois, faz com que você acabe em um campo de prisioneiros. A política e também a religião".

" - Sabe de uma coisa, Tatowierer? Aposto que você é o único judeu que já entrou em uma câmara e saiu vivo dela."

"Se você acordar pela manhã é um bom dia" 

"Seja atencioso Lale, lembre-se das pequenas coisas, e as grandes se resolverão sozinhas"

"Sou apenas um número. Você deveria saber disso. Foi você quem me deu."

"Que vocês duas tenham escolhido sobreviver é um tipo de resistência contra esses nazistas desgraçados. Escolher viver é um ato de rebeldia, uma forma de heroísmo."

"Ninguém é perfeito. Seu pai sempre cuidou de mim desde o primeiro dia, quando nos conhecemos em Auschwitz Birkenau. Sei que ele não é perfeito, mas também sei que sempre me colocou em primeiro lugar" - Palavras de Gita para o filho. 

"Enquanto estivermos vivos e saudáveis tudo vai dar certo"

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Lily nem sempre teve uma vida fácil, mas isso nunca a impediu de trabalhar arduamente para conquistar a vida tão sonhada. Ela percorreu um longo caminho desde a infância, em uma cidadezinha no Maine: se formou em marketing, mudou para Boston e abriu a própria loja. Então, quando se sente atraída por um lindo neurocirurgião chamado Ryle Kincaid, tudo parece perfeito demais para ser verdade.

Ryle é confiante, teimoso, talvez até um pouco arrogante. Ele também é sensível, brilhante e se sente atraído por Lily. Porém, sua grande aversão a relacionamentos é perturbadora. Além de estar sobrecarregada com as questões sobre seu novo relacionamento, Lily não consegue tirar Atlas Corrigan da cabeça — seu primeiro amor e a ligação com o passado que ela deixou para trás. Ele era seu protetor, alguém com quem tinha grande afinidade. Quando Atlas reaparece de repente, tudo que Lily construiu com Ryle fica em risco.

Nota da autora: “No passado, eu dizia sempre que escrevia só para entreter. Não escrevo para educar, persuadir ou informar. Mas esse livro é diferente. Para mim, não foi entretenimento. Foi a coisa mais difícil que já escrevi.”

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Já faz um bom tempo que não posto resenhas aqui no Blog, mas a cada livro que leio continuo as escrevendo (tenho resenhas pra uns seis meses nos rascunhos...), só que o tempo foi passando e deixei o blog de lado nos últimos tempos, até ter lido esse livro e não poder deixar de contar sobre ele para você.

Antes de começar, tenho que ressaltar que tinha um pé atrás com a autora, já que não gostei de uma trilogia dela, mas voltei a lhe dar uma chance com o livro Tarde Demais (que na verdade é um lançamento mais recente do que esse e bem mais "pesado"... e que logo posto a resenha aqui no blog). E mesmo fazendo esse caminho inverso, esse livro me emocionou demais, tanto quanto o outro.

Nessa história conhecemos Lily, uma mulher adulta que sonha em ter sua própria floricultura. Lily teve um passado bem difícil ao ter que presenciar quase todos os dias seu pai agredindo sua mãe, que nunca se separou. Além da vida familiar conturbada, ela teve um grande amor na adolescência e que nunca esqueceu, Atlas, que também vivia nas piores circunstâncias e juntos conseguiram encontrar paz e abrigo um no outro.  

Hoje Lily mora em Boston após ter terminado a faculdade e está prestes a conquistar seu sonho de abrir seu próprio negócio quando conhece Ryle, um lindo homem que tem tudo para fazê-la feliz. Ele é lindo, inteligente (médico neurocirurgião), engraçado e companheiro. O único problema é que Lily quer um relacionamento sério, e o maior medo de Ryle é se comprometer. Mas isso até que o charme de Lily o convença de que o melhor a fazerem é ficarem juntos.

Enquanto Lily vive uma história bonita com Ryle que aos poucos vai se tornando conturbada, e que ela jamais esperava viver, ela reencontra Atlas e perde o folego em saber que a última vez que se virão não foi um ponto final em sua história.

Confesso que demorei para engrenar no livro, mas justificando, lembra que disse que fiz o caminho inverso? Eu li primeiro o livro Tarde Demais que desde o início é bem mais movimentado e impactante (lembre-se que é muito pesado), então quando comecei a ler É Assim Que Acaba achei a apresentação dos personagens bem demorada, mas depois entendi que na verdade foi necessário para ter compaixão por eles mais adiante quando fosse preciso. Então encarei e fui adiante. E quando cheguei nos 40% não parei mais (tanto que fazia um bom tempo que não virava a noite lendo, e ontem aconteceu).

Já li alguns livros com o tema de abuso doméstico, e esse tratou o tema de uma forma mais delicada do que outros. Mas é tão emocionante quanto, principalmente quando chega ao fim e temos uma grande nota da autora que nos faz literalmente perder o chão. (Não leia essa nota no livro antes porque contém spoilers).

Se você é como eu que adora uma história com personagens bem construídos, pode achar no início que eles são bem rasos, mas com o passar das páginas a autora vai os desenvolvendo de uma forma tão incrível que cada um deles de repente tem uma identidade única e você está tão apegado aos seus dilemas que não consegue parar de ler.

Se você quer um livro que ao mesmo tempo serve de entretenimento, para emocionar, e que trás uma lição imensa, não deixe de lê-lo. Te garanto que vai te surpreender, assim como me surpreendeu e milhares de outras pessoas. Mas caso você já tenha lido, deixa nos comentários o que achou, vou adorar saber. Beijos e até a próxima ;*

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Feyre, Rhys e seu círculo de amigos ainda estão ocupados tentando reconstruir a Corte Noturna e tudo o que mudou em seu mundo. Mas o Solstício de Inverno está próximo e, com ele, um descanso merecido. Ainda assim, mesmo a atmosfera festiva não pode afastar as sombras do passado que ainda se erguem. Enquanto Feyre vive seu primeiro Solstício como Grã-Senhora, ela entende que aqueles com quem mais se importa têm mais feridas e mágoas do que ela havia antecipado - cicatrizes que terão impacto no futuro da Corte.

Se você ainda não leu os três primeiros livros dessa série, é só clicar nas resenhas de Corte de Espinhos e Rosas - Corte de Névoa e Fúria - Corte de Asas e Ruína para conferir. E saiba que essa resenha vai ter muitos spoilers dos livros anteriores. 

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Quase tomei um susto quando descobri que a Sarah J. Maas já tinha lançado essa "pequena" continuação. Digo pequena porque a gente sabe que os livros normais dessa série tem bem mais de 500 páginas, então esse que tem 200 realmente é pequeno.

Mas voltando a parte do susto... Eu fiquei louca quando sobe que já tinha essa continuação, que vem para contar um pouco como está a vida dos personagens após a grande guerra, e que mostra como eles estão justamente em uma data comemorativa que é o solstício de inverno. 

Esse livro é uma transição entre os três primeiros livros (que inicialmente era apenas uma trilogia) e os próximos, que vão ser contados sob outros pontos de vistas e contar a história de outros personagens que não seja Feyre e Rhysand. 

Então nesse volume temos ainda Feyre e Rhysand como protagonistas, mas além deles, outros personagens como Azrel, Cassian e Mor ganham voz e nos mostram um pouco mais de seus pensamentos e coisas que podem acontecer em seus respectivos futuros. Claro que com essa mulher brilhante por trás da escrita desses livros, é impossível saber com clareza os detalhes e imaginar o final dessa história. Mas já conseguimos ter uma boa ideia de onde ela quer trabalhar e até quais caminhos ela pode tomar em relação aos personagens.

Antes de ler, eu havia visto algumas resenhas e vi muitas pessoas insatisfeitas dizendo que a autora estava apenas enchendo linguiça. Então comecei a leitura lutando contra as minhas expectativas. De um lado meu cérebro gritava: cuidado, todos estão dizendo que não foi tudo isso e você está indo com muita sede ao pote. Do outro lado, meu coração gritava: mais são aqueles personagens por qual você ficou apaixonada há não muito tempo atrás, não tem como nada que venha deles ser ruim. E realmente minha conclusão após a leitura é de que meu coração estava certo. 

Realmente concordo que algumas cenas foram focadas em coisas bobas e poderiam nem ter existido. Mas ao invés de estar cansada de ler sobre os protagonistas Feyre e Rhys, eu ainda fico feliz pelo simples presente ter algo a mais deles para ler. Então para mim foi realmente válido. E adorei também como foi a imersão dos outros personagens para no próximo volume, começarem suas próprias histórias. Vou comentar um pouco sobre cada um deles.

Começando por Nesta, que pelo visto é uma personagem polêmica nesse livro e muito discutida pelos fãs da série. No início do primeiro livro, eu realmente odiei Nesta. Saber como ela era egoísta em deixar que a irmã mais nova fizesse tudo sozinha para sustentar a família (e Elain também entra nessa lista, que fique claro) era triste. Mas depois que ela, assim como Elain, foi forçada a se transformar em uma férica, eu realmente entendi suas atitudes nesse livro. Porque vejamos, ela não só foi obrigada a se transformar em algo que ela aprendeu a odiar, mas também perdeu seu pai na guerra e quase perdeu o restante de sua família. Então realmente entendo seu estresse pós trauma, e muitas vezes me incomodei quando Feyre em vez de realmente olhar para a irmã, apenas a via como egoísta.

Mas embora eu entenda os problemas de Nesta, e sei que provavelmente nos próximos vou passar a amá-la, por enquanto eu ainda a vejo muito como aquela Nesta que não fazia nada para ajudar, mesmo que ela já tenha feito muito ao longo dos últimos volumes. Mas enfim, tudo bem, estou aprendendo a aceitá-la.

Agora sua relação com o Cassian, tem "muito chão" para que os dois se entendam, e eu torço muito pelos dois, mas enquanto esse momento não chega, me corta o coração toda vez que ela o esnoba. Tadinho do meu bebê iliriano.

(Obs: senti falta de cenas de amizade entre Nesta e Amren. A autora deixou várias vezes subentendido que elas se viam e não escreveu uma cena sequer dessas duas diabas? Poxa Sarah...)

Já Cassian, eu gostei muito dos seus capítulos, e sinto que esse personagem vai ser um dos meus favoritos (na verdade ele já é). E nem tenho muito o que dizer sobre ele, que mesmo tendo feridas tão profundas, ainda consegue usar seu bom humor para mascarar tudo o que o faz sofrer, inclusive seu amor por Nesta. (cuja pessoa insiste em ser insensível com esse fofo)

Mor é uma personagem que sempre me fascinou. Mulher forte, guerreira, que passou por poucas e boas quando era nova, e mesmo assim consegue ser doce, divertida e firme quando precisa. E já estou sentindo que quando chegar sua história vou me emocionar muito com seu passado, só sei que vou.

Azrel é aquele misterioso e fechado da turma, mas que mostra doçura em todos os momentos certos. E ele com certeza já ganhou meu coração. Tanto, que eu faço parte daquele grupo que não quer Elain com Lucian (seu parceiro predestinado), quero que ela fique com Azrel. Gente, não tem jeito, eu não consigo ver Elain e Lucian junto, por mais que ele também mereça encontrar sua felicidade, eu acho que ia fazer muito mais sentido ela ficar com Azrel, ou que a autora encontrasse uma pessoa muito, mais muito incrível para ficar com ele.

Já meu casal preferido, o que falar de Rhys e Feyre? Já to chateada por não tê-los como protagonista nos próximos livros. Ta bom, já sei... já deu. Mas gente, o que são as cenas entre os dois com diálogos através dos pensamentos? Eu aaaaamo quando eles conversam a distância ou quando apenas estão na mesma sala e tem conversas bem humoradas dentro de suas cabeças. Sério, acho que é o melhor desse casal, além de todo amor e química, claro. É justamente essa cumplicidade e bom humor que um tem com o outro que me ganhou. E se tem uma coisa que me irritou, foi justamente ter tanta enrolação na "escolha dos presentes para o solstício" e poucas cenas entre os dois. Estava esperando por mais deles, mas tudo bem, tudo o que li do casal foi intenso e significativo, e a cada vez que eles estavam juntos eu só conseguia sorrir e suspirar. Então só por isso já valeu muito a pena.

Sei que depois desse livro, estou muito ansiosa para os próximos volumes. Não vejo a hora de ter páginas sem fim e conhecer mais desses personagens e desse universo lindo que a autora criou. Então se ainda te resta alguma dúvida sobre ler essa série, leia, sério. Te adianto que o primeiro livro é bem lento no início, e cheguei a querer desistir, mas como sabia que tinha muito gente apaixonada por eles eu continuei, e antes do final eu já estava completamente fisgada. É um livro que te conta uma história, mas no segundo te faz entender que é algo muito maior do que você esperava ou achava que já tinha entendido. É realmente incrível.

Se você já leu, comenta aqui nos comentários o que achou, que vou adorar saber. Beijo, até a próxima ;* 

Quotes

"Você nasceu na noite mais longa do ano. Era seu destino estar ao meu lado desde o começo." - Rhysand. 

"Ela rasgou a escuridão com garras e dentes. Dilacerou e destruiu. A escuridão eterna ao redor dela estremeceu e se debateu. Ela riu enquanto aquele poder tentava recuar." 

"Para a abençoada escuridão da qual cada um de nós nasceu, e para a qual retornaremos algum dia."

💜💜💜💜💜

"Quando foi preso pelo maior crime de inteligência que toda a América já tinha presenciado, Robert Moore pensou que tinha perdido apenas sua liberdade, mas ao ser recrutado para fazer parte de um projeto experimental de um órgão de segurança não oficial do governo, ele se deu conta de que tinha perdido muito mais. 

Dado como morto, ele entrou para o bando de regenerados dos SKULLS e trocou sua pena criminal por dez anos de trabalho ininterruptos para o governo dos EUA. Sua vida, assim como a de todo o bando, não lhe pertencia mais e agora, o hacker mais famoso e imbatível de todos os tempos, atendia por Moicano.

Obrigado a deixar tudo para trás, a trocar de identidade e a adquirir uma nova família, Moicano segue em frente e torna-se um líder respeitável e um dos homens de confiança do seu chefe. 

Mas tudo muda quando ele resgata a doce e frágil Mariah Elena do cativeiro de um rico e poderoso traficante de mulheres. Sem memória,devido aos maus tratos que sofreu, a garota não consegue se reajustar na vida e então, quebrando todas as regras do bando, o SKULL secretamente a toma como sua responsabilidade, e passa a ser seu protetor.

Ao ser descoberto por seu chefe, Moicano recebe um ultimato, ou ele se afasta dela ou ele sai do programa e termina de cumprir sua sentença na prisão. 

Ele nunca pensou que seria tão difícil deixá-la por conta própria. Ele não tinha se dado conta do quão envolvido estava... e quando tudo parecia que estava ruim, uma nova ameaça de sequestro deixa tudo muito pior...

Dividido entre a razão e o coração, Moicano vai precisar encontrar uma maneira de protegê-la do perigo e proteger a si mesmo da insanidade dos seus sentimentos e no final de tudo... vai precisar encontrar forças para seguir adiante sozinho, sem olhar para trás"

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Acabei de ler esse livro ontem e estava "aguada" para vir contar para vocês. Foi uma leitura tão agradável, e de uma forma diferente das minhas leituras atuais, que eu sinto que preciso pegar o próximo da autora e ver se é tão bom quanto esse. Adorei a capa, a sinopse, e estava realmente muito curiosa para conhecer essa história.

Moicano é o novo nome de um homem chamado Robert. Logo de início já conhecemos seu passado e o que levou ele a chegar onde se encontra no momento. 

Robert sempre foi um cara incomum. Ele é extremamente inteligente e trabalha desde novo como hacker, fazendo serviços particulares.
Robert tem uma vida boa, até que ele passa por uma grande decepção, e logo após é pego pelo governo. Mas o que ele não esperava, era ser recrutado por um órgão "fantasma" e deixar de existir para se tornar Moicano. Então agora ele trabalha para esse órgão de operações especiais que vive no submundo, e não é mais um cidadão comum.

Somos apresentados ao trabalho de Moicano, seus amigos, e chefe. Mas também conhecemos logo de início Maria, que é uma jovem mulher que foi recém resgatada de um cativeiro, que a mantinha como escrava sexual. (tá, vocês já devem ter ouvido algo parecido aqui antes). Agora, ela já está em fase de readaptação, embora esteja sofrendo pois perdeu completamente a memória e não faz ideia de como veio parar em uma casa sozinha, com apenas uma bolsa auxilio do governo. Sem família, sem memória alguma, Maria depende apenas das conversas com sua vizinha idosa e uma pequena topeira para ser feliz.

Se você está se perguntando a ligação entre Moicano e Maria, foi ele quem a resgatou do cativeiro. Assim que Moicano colocou os olhos em Maria, ele teve um carinho pela moça, e não conseguiu deixá-la desamparada durante esse tempo que ela vem se readaptando. E isso acaba por ser uma boa coisa, já que ele e seus colegas de trabalho descobrem que Maria ainda corre perigo e eles precisam protegê-la.

Minhas impressões sobre o livro foram as melhores possíveis. Adorei a criatividade da autora, a criação de cada personagem, a amizade entre eles, e principalmente a relação dos protagonistas.

Maria é doce, determinada, amorosa, e mesmo após a descoberta dos fatos que podem acabar com o que sobrou do seu psicológico, ela continua seguindo firme com suas atitudes e sentimentos. Já Moicano, eu achei um ótimo cara, com uma dose de bad boy na medida certa, e que mesmo assim, sabe ser um completo romântico. Adorei sua determinação por gostar de Maria e correr atrás do que quer. 

A vida é boa para Jesse "The Lord" Ward. Perfeita, na verdade. Ele ainda tem o charme, ele está em grande forma, e ele ainda reduz sua esposa, Ava, a uma piscina de desejo com um mero olhar. Ele está no controle total, exatamente como ele gosta.

Mas o mundo perfeito de Jesse se desmorona quando um terrível acidente coloca Ava no hospital com uma lesão na cabeça com risco de vida. Devastado e irritado, ele sente que toda a sua existência está na corda bamba. Ele não pode sobreviver sem o amor desta mulher. Então, quando ela finalmente acorda, seu mundo tremendo começa a nivelar. Mas seu pesadelo não acaba. Está apenas começando. Porque sua esposa não pode se lembrar dos últimos dezesseis anos de sua vida. Isso é tudo sobre ele. Todo o tempo juntos. Ele é um estranho para ela.

Agora, Jesse deve fazer o que for necessário para encontrar as memórias dela... e ajudá-la a se apaixonar loucamente, passionalmente por ele novamente.

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Oláaa, como vocês estão?! Hoje vou comentar sobre o último livro lançado dessa série (que primeiramente era uma trilogia) e se você ainda não leu as resenhas dos livros anteriores, é só clicar para conferir. (O Amante - Eu, Submissa - Desculpa Eu Te Amo - All I Am). 

Para quem é fã do casal Ava e Jesse a muito tempo como eu, deve ter passado todos esses anos pensando em como eles estariam no futuro, e qual seriam os acontecimentos que iam abalar a vida desse casal. E a autora resolveu nos presentear com esse desfecho que na minha opinião foi bem melhor do que no terceiro da trilogia.

A começar pela alegria de rever o casal, que agora já é muito bem resolvido, tem sua rotina, se entendem muito melhor e finalmente aprenderam a lidar com o jeito um do outro.

Eles tem uma vida feliz, filhos gêmeos lindos de doze anos, e tenho que ressaltar que adorei ver mais de Jesse como um pai (que era uma curiosidade minha nos primeiros livros). Então esse livro é um prato cheio para nós que gostaríamos de mais dessa história incrível. Só que a autora não trouxe só uma continuação para nos dar esse vislumbre do futuro. Não. Ela também nos deu um livro carregado de drama, acontecimentos, mais evolução dos personagens, e um fechamento para muitas coisas subentendidas que haviam ficadas inacabadas anteriormente.

Por um lado, eu esperava um pouco mais de humor nesse livro (que claro, teve em muitos momentos), só não como eu gostaria. Mas como eu disse, com o acidente da Ava, tudo ficou bem mais dramático e intenso. Nesse volume tem muitas cenas reflexivas e intensas entre os dois. Cada olhar, cada palavra, é cheia de sentimento, de significado, de amor.

E embora eu esperava algo diferente, não me decepcionei em nada com o livro. Ele conseguiu me conquistar como os outros e vou guardá-lo sempre no coração. Foi um final incrível.

Sobre os personagens, eu sinto que no início, Ava está muito segura de si e sabe muito bem como lidar com Jesse. Mas quando acontece o acidente, ela precisa reaprender tudo o que sabia sobre ele e sua família novamente, então parece que assim como Ava, eu fui jogada ao passado para lidar com dois teimosos que não sabem o significado da palavra "ceder". E nesses momentos eu vi novamente um Jesse inseguro, extremamente possessível, preocupado, e sufocante, e confesso que não tive o mesmo sentimento bom como ao ler da primeira vez. É como se eu já estivesse enjoado daquilo.

Não me entenda errado, mas sinto que em todos esses anos, eu evolui em minha jornada de leitora, e embora vou sempre tê-lo com um crush, e amar o começo dessa história, e provavelmente vou reler tudo de novo, eu não sei se tenho muita paciência para todo esse jeito intenso novamente.

Também apareceu no livro, os casais amigos Kate e Sam, Drew e Raya. E também outros personagens que já vimos antes. Adorei a interligação de todos eles e de como cada um seguiu com suas próprias histórias. Adorei ter lido e me apaixonado mais uma vez por todos eles. Jesse tem esse poder com a gente, ele chega e arrebata nosso coração. Então se você ainda tem alguma dúvida sobre ler os livros, leia. Tenho certeza que você vai adorar.

Se você já leu, comenta aqui nos comentários o que achou, que vou adorar saber. Beijo, até a próxima ;* 

Quotes

" - Onde você achou isso? - pergunto.

- Foi na parte de trás do meu guarda roupa.

Eu bufo. Na parte de trás do seu guarda-roupa, escondido de mim. Quando ela conseguiu? Quando planejava usá-lo? Merda, usou?

- Você não vai usar isso. - sua cabeça se inclina, fazendo seu longo cabelo roçar os seios semi-expostos de um lado.

- Sim, eu vou.

- Sobre o meu cadáver morto e decomposto, Ava. Você e eu temos um acordo. - digo a ela, subindo as escadas em sua direção, decidido a mandá-la de volta ao quarto em desgraça."

"Você é o homem mais apaixonado que eu já conheci e mantém tudo isso para mim e para as crianças. Posso ver isso. Tudo o que você faz, faz isso com tanta intensidade. Se você está louco. Ou se você está jogando. Ou fazendo amor comigo. Ou simplesmente me amando. É tudo tão apaixonado e amo isso. Eu amo que as crianças e eu somos o centro do seu mundo. Que você nos ama com uma força que as vezes é um pouco esmagadora. Que mulher não gostaria de ser amada com tanta intensidade?"

“Eu falei sério, baby. Para sempre ainda não acabou. Nunca acabará, não para nós. Eu te amo. Você é a melhor parte de mim, Ava. A parte mais importante. Isso não pode ser esquecido. “

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Você não precisa ler a série para aproveitar esta história. Mas se você já é fã de Jesse Ward, espere até ver os conselhos que ele dá a Drew sobre se apaixonar. Eu pensei que tinha controle. Eu estava tão, tão errado...

Eu não preciso de um relacionamento. Eu tenho o Hux, um clube decadente onde eu sacia qualquer desejo cru que eu escolher. Eu sinto prazer e dou - sem amarras. Então, quando Raya Rivers vem em pedir alguém frio, sem emoção e imundo ... bem, nenhum homem leva seu prazer perverso do jeito que eu faço. Apenas Raya é diferente. Vulnerável. E carregando uma tristeza profunda que atravessa todas as minhas paredes cuidadosamente construídas e inexplicavelmente me faz me importar. Agora o desejo me controla. O gelo deu lugar à necessidade quente. Mas Raya não tem idéia sobre minha outra vida - minha vida real. Que eu sou papai para uma garotinha adorável. Meus dois mundos estão prestes a colidir com a força de uma supernova. Uma vez que Raya saiba a verdade, ela será capaz de aceitar tudo o que sou?

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Se você assim como eu ama a trilogia O Amante, provavelmente estava aguardando por qualquer lançamento que contasse um pouco mais sobre esses personagens tão queridos. (eu aguardei por anos por sinal). E aqui no Blog já tem as resenhas dos três primeiros livros caso você queira conferir é só clicar: O Amante - Eu, Submissa - Desculpa Eu Te Amo

Esse livro foi bem curtinho mas contou perfeitamente a história de Drew, que para quem não sabe, ele é um personagem presente nos livros anteriores sendo amigo de Jesse.

Drew foi enganado por uma mulher repugnante que engravidou dele mas tentou dizer que o filha era de Jesse, e no fim era de Drew. Mesmo em meio a essa situação absurda, isso resultou em uma filha que hoje significa seu mundo inteiro. E ele pode concorrer ao pai do ano, de tão dedicado que é com a pequena.

Drew foi apresentado anteriormente como um cara mais fechado, que não queria nenhum relacionamento, e dessa vez ele continua pensando da mesma forma, porém conseguimos entender mais sua personalidade e desconfiança com as mulheres, já que foi enganado pela mãe de sua filha tão descaradamente. 

Além de ser dono de uma grande empresa imobiliária, ele passa todo seu tempo livre cuidando da filha, conversando com os amigos Jesse e Sam, ou no clube de sexo Hux. (já que o Solar foi fechado, que era onde ele ia para se divertir). E quando Drew fica sabendo que uma mulher vai ao clube para procurar um parceiro frio que apenas satisfaça seus desejos mais sujos, ele sabe que é o homem ideal para ela. E essa mulher é Raya, que apenas está procurando por sexo mas não faz ideia de que esse homem vai abalar o seu mundo.

Muitas surpresas vão ocorrer ao longo do livro, e tenho que ressaltar que mesmo sendo um volume pequeno, não deixa de ser profundo e bem trabalhado. Achei incrível a história do casal, e foi muito bom conhecer mais sobre Drew e descobrir o porque de Raya ter tanta mágoa sobre seu passado.

Tenho que confessar que comparado com a intensidade de Jesse Ward, o Drew era meio apagado nos livros, então eu não esperava muito de sua própria história. Mas a autora conseguiu fazer com que ele ganhasse todo uma nova importância a partir de agora. E posso dizer que ela manteve a escrita que gostei tanto nos livros anteriores. Mesmo que o meu casal preferido entre eles seja sempre Jesse e Ava. Não tem como, esse casal é incrível demais. 

Aaah, e se você estava com saudade de Jesse, fique tranquilo, porque ele aparece bastante vezes e da ótimos conselhos a Drew. Também adoro ver a relação desses homens com seus filhos, que por sinal são hilárias, acredite.

Se você já leu, comenta aqui nos comentários o que achou, que vou adorar saber. Beijo, até a próxima ;*